Este artigo tem por objetivo refletir sobre comungar na boca. Traz também a visão de Padre Paulo Ricardo que diz que a Comunhão na mão é uma exceção.
Padre Paulo Ricardo, Mestre em Direito Canônico, em uma pregação, relata que fez um estudo sobre o tema da Comunhão na mão e explica que descobriu que essa forma de distribuir a Eucaristia é uma exceção.
Explicando melhor, para a lei canônica, a fórmula normal e comum de se comungar é na boca. Entretanto, essa era a norma que vigorava na legislação de Papa Paulo VI e também nas mais diversas legislações, inclusive a de São João Paulo II.
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No fim do post vou inserir um vídeo do Professor Álvaro Mendes, com o tema: O que os santos achariam da comunhão na mão? É um vídeo de apenas 4 minutos. Sugiro assistir!
O mais importante salientar é que no missal em que se celebra atualmente, que inclusive foram aprovados em 1969 e 1970, não existe referência alguma no que tange a comunhão na mão.
Como começou a ser distribuída comunhão na mão
Neste estudo em que padre Paulo Ricardo expôs em vídeo, pesquisando como surgiu a história de comunhão na mão, descobriu-se que essa prática surge, quando nos países do norte da Europa começou-se a dissiminar essa prática de comungar na mão, por iniciativa própria.
Esse fato foi posterior a aprovação do novo missal em 1969 e 1970.
Porém, ao se espalhar pela região essa prática desobediente ao ensinamento da igreja, o papa toma conhecimento e por sua ordem, responsáveis do Vaticano visitaram essas igrejas, proibindo tal prática.
Foi um ato de desobediência
Entretanto, mesmo com a reprovação do papa e sem sua autorização, a comunhão na mão continuou sendo distribuída, configurando uma ação declaradamente desobediente.
Foi nesse contexto, então, que a Santa Sé para evitar maiores problemas resolveu dar autorização para as conferências Episcopais, para que quando fosse de fato necessário, pedissem permissão para a Comunhão ser distribuída na mão.
Entretanto, a forma correta de distribuir a Comunhão continua sendo na boca. Segundo Padre Paulo, a fonte do seu estudo foi o livro do Arcebispo que trabalhou na reforma do Rito Romano, Annibale Bugnini.
Entretanto, essa revelação é de fonte confiável e digna de fé.
E Padre Paulo explica também, que segundo Bugnini, não estava prevista nos planos da Igreja a comunhão na mão e somente foi em parte autorizado, por pressão de alguns países.
A comunhão na Boca é a mais apropriada
Embora, exista duas formas de serem distribuídas a Comunhão, portanto, na boca é a mais apropriada!
Para aprofundar mais, é preciso lembrar que a Hóstia após Consagrada na Missa se substancia no Corpo e Sangue de Jesus, o Rei dos Reis e Senhor dos Senhores.
Portanto, para a Igreja Católica, quando se divide em várias partes a Hóstia Consagrada, não se divide o Corpo de Cristo, mas, em cada pedaço está o Cristo Total.
Ou seja, em cada fragmento da hóstia por menor que seja, Jesus está ali vivo de Corpo, Sangue, alma e Divindade. Porém, está na Eucaristia por inteiro.
No entanto, na prática de distribuir a Comunhão na mão é quase certo que vai ficar fragmentos da Hóstia na mão do fiel, ou podendo até cair no chão, como em muitos casos já acontecidos.
No entanto, esse fato era considerado tão grave antigamente, que era até colocados embaixo da boca do fiel a patena, afim de evitar de cair os fragmentos do Corpo e Sangue de Jesus.
O problema mais grave sobre a Eucaristia
Imagina que o papa ou uma autoridade muito famosa marcasse uma visita na casa de alguma família. É fato que todos daquela casa se arrumariam, se perfumariam e preparariam o melhor possível o ambiente para receber essa autoridade. Não é verdade?
Entretanto, a Eucaristia é o maior sacramento da Igreja, pois, neste sacramento é o Próprio Jesus, Deus feito homem, que se faz presente de Corpo, Sangue, alma e Divindade.
Ou seja, a Eucaristia não é um faz de conta, não é apenas uma ceia qualquer, mas, é a presença viva de Deus todo poderoso e a casa que Ele vem visitar é o coração de cada pessoa.
Como, então, receber Jesus de qualquer jeito, sem nenhuma reverência? É preciso primeiro amar de fato a Eucaristia, ou seja, amar Jesus na Eucaristia.
Acontecimentos frequentes que ultrajam a Soberania de Jesus
Primeiro, para comungar Jesus é preciso estar em estado de graça, ou seja, sem ter cometido nenhum pecado mortal. Para isso, é preciso confessar-se sempre que necessário, mas, um conselho de Nossa Senhora é confessar-se uma vez ao mês.
Portanto, quando se comunga em estado de pecado mortal, comete-se um sacrilégio, ou seja, comete-se um atentado contra aquilo que é digno de respeito.
Pecados mortais que muitos cometem e vão comungar até mesmo sem saber
Hoje, há uma grande confusão dentro da Igreja por causa de muitas heresias que circulam dentro dela. Portanto, em muitas paróquias não há um ensino sobre muitas coisas que deveriam ter.
Isso faz com que muitos Católicos vivem uma fé ignorante, ou seja, não conhecem nada, ou muito pouco da verdade da fé e acabam, até sem conhecimento, pecando.
Somente alguns pecados mortais é citado aqui, mas a lista é enorme
Por exemplo: Muitos não sabem que quando se falta da missa dominical sem ter uma justificativa real, é considerado pecado mortal.
Ou seja, faltar a uma missa de preceito por preguiça ou por motivos secundários, sejam quais forem, é considerado um pecado mortal e, portanto, para comungar na próxima missa, precisa confessar-se este pecado antes com o sacerdote.
Outro exemplo é o pecado da masturbação, tão frequente na vida, principalmente de jovens. Inclusive, muitos padres da caminhada, adeptos à Teologia da Libertação dizem que não é pecado.
Porém, meu irmão, não caia nessa cilada. Masturbar-se é pecado grave e, portanto, um pecado mortal é preciso confessar-se para comungar. Senão, o fiel está cometendo outro pecado grave do sacrilégio.
Nesta linha de pecados mortais, também poderíamos dizer do pecado da pornografia, tão fomentado hoje pela mídia, nos filmes e telenovelas, mas, principalmente, pela popularização da internet.
Todo o pecado que fere os 10 mandamentos é considerado pecado mortal
Portanto, quando não se observa os 10 mandamentos, incorre em pecado mortal. No entanto, os pecados contra o sexto mandamento, “não pecar contra a castidade” não são os mais graves, mas, são os mais cometidos na atualidade.
O mais absurdo é que é até alardeado como coisa boa, ou sem consequência, por muitas correntes de pensamentos hoje na sociedade.
E o mais grave ainda, é que até padres ligados à Teologia da Libertação de corrente marxista, dão mal exemplos a muitos fies que vão confessar, contrariando a Sã Doutrina da Santa Igreja, dizendo que certos pecados não são pecados, ou até incentivando-os, como em muitos casos.
Há muito sacrilégio na igreja nos tempos atuais
Devido a esses fatos que corroboram com a falta de fé e a ignorância dos fies, ocorrem muitos sacrilégios, infelizmente.
Portanto, Nossa Senhora pede para fazermos reparação aos ultrajes e sacrilégios contra o sacratíssimo Coração de Jesus, sobretudo na Eucaristia.
Para finalizar, é preciso dizer que é bom e salutar oferecer sacrifícios, santas missas, terços e outras orações, afim de desagravar as ofensas contra o Nosso Divino Salvador.
Aprenda mais sobre sua fé
Uma dica excepcional que darei aqui é cada Católico buscar estudar mais sobre sua fé. Existem muitos livros que são bons e que ensinam muitos temas hoje não ensinados em muitas paróquias.
Neste artigo, deixarei uma dica muito importante, que é o estudo do Catecismo da Igreja Católica. No catecismo, você irá aprender de forma correta todo o ensinamento da Santa Igreja.
Espero que muitos Católicos já tenha o Catecismo em casa, portanto, caso não tenha, nunca é tarde para começar a estudar.
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